O VAZIO
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Do vazio por nada se faz a sentença
Daquilo que se procura e não se acha
Agulha no palheiro ativa a demência
Lamaçal como alambique de cachaça
II
O labirinto de um vazio sem fim
O nada que nada em poça rasa
Folhas secas espalhadas no Jardim
Mansão sem o amor dentro de casa
III
Aliança vazia em promessa errada
Palavra cúspide atua em malefício
Porta de tramela e fechadura emperrada
Sentença sem cumprimento do ofício
IV
O sim vazio onde o não é prevalecente
O baú que ao abrir só tinha decepção
O asno que passou a ser inteligente
O sopro do amor sem dó e sem perdão
V
O vazio é uma dor que não dói
Acende a mentira e apaga a verdade
Passa pela vida machuca e destrói
Esse vazio que se chama saudade
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Do vazio por nada se faz a sentença
Daquilo que se procura e não se acha
Agulha no palheiro ativa a demência
Lamaçal como alambique de cachaça
II
O labirinto de um vazio sem fim
O nada que nada em poça rasa
Folhas secas espalhadas no Jardim
Mansão sem o amor dentro de casa
III
Aliança vazia em promessa errada
Palavra cúspide atua em malefício
Porta de tramela e fechadura emperrada
Sentença sem cumprimento do ofício
IV
O sim vazio onde o não é prevalecente
O baú que ao abrir só tinha decepção
O asno que passou a ser inteligente
O sopro do amor sem dó e sem perdão
V
O vazio é uma dor que não dói
Acende a mentira e apaga a verdade
Passa pela vida machuca e destrói
Esse vazio que se chama saudade