Na cadeia da madrugada

Refém da madrugada

Que me perpétua

Sons do silêncio tintinam

Entoam músicas melancólicas

Na sala de estar a sombra emudece

As paredes gélidas

O taco de madeira mal cheiroso

A poeira joga-se ao ar

Uma neblina densa

Um olor de passado

Preso em um cômodo frio

Onde o que não era mais, voltara

E lá fora sob a luz da candeia

Um vulto

Uma triste razão observava tudo aquilo...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 23/03/2018
Código do texto: T6288509
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