A Linha do Oeste
 

A Linha d’Oeste
parece pente
e serpente.
Tem encostas dentadas
e curvas deitadas.
Segue reto.
Vira aqui,
gira ali.
Serpentina toda engraçada.
 
Na Linha d’Oeste
passava trem.
Hoje passa alguém.
Passa um
Passa dois
Passa três
Passa bicicleta
e quem perna tem
passa também.
 
A Linha d’Oeste
se estica e se encolhe.
Mata lá
e casa cá.
Mais mato do que pousada.
E lá longe casebres
parecendo favela,
mas é só uma fivela
em um cinto
de sítios e chácaras.
 
A linha segue para o oeste
e é atravessada lá na frente
por um asfalto que segue para o leste.

 
Leonardo Lisbôa                                   
Barbacena, MG. 02.01.2010
 
A Linha d’Oeste era uma antiga linha férrea que ligava o interior de Minas ao litoral passando pelo Campo das Vertentes, logo por Barbacena. Hoje é uma das vias suburbanas da cidade utilizada para caminhadas e passeios de bicicleta.
Leonardo Lisbôa
POEMA 13 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA
Direitos do texto e foto
reservados e protegidos.
L.L..
 
Gosta de Poesias e Crônicas?
Então curta a página POETAR:
https://www.facebook.com/PoetarPoesiaArte
 
 
_ POETAR_
https://www.facebook.com/PoetarPoesiaArte/
http://www.leonardolisboa.recantodasletras.com.br/
#poetarfacebook      #leonardolisboarecantodasletras
 
 
 
ESCREVA PARA O AUTOR:     
conversandocomoautor@gmail.com
 
Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 22/03/2018
Código do texto: T6287480
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.