E depois?
O que fazer quando as lágrimas secam e a dor não passa?
O que fazer quando a imagem de outrora insiste em perturbar o agora?
E com o vazio que fica, o buraco n’alma e a saudade?
O que fazer com a egoísta intenção da eternidade, com a vontade do sempre, do amor presente, do redundante nunca ausente?
O que fazer com o que agora no peito sente?
E amanhã? E depois. E depois? E depois? E?
Minha alma chora.
2012