Enfermo faceiro
A saudade de ser é folha faceira
que se vai
Pedra noturna, rocha amiga do primeiro
povoado enamorado da humanidade.
Amarrada nos pés sem casa, dentro
de um lar escrito nessas montanhas.
Borbulham borboletas que desenham
o abraço tórrido silenciado à
espera do futuro que ri debochado
em minha cabeça.
Deito a amizade no peito.
Amiga, nesse hospital, por essas ruas,
para os enfermos de poesia não
há leito.