O Equilíbrio
Brotam por dentro igual
na terra os roseirais com calma.
Flores do bem ou do mal
que encantam ou talvez que envenenam à alma.
Eu sei que tens como á alvorada
que vens até nós mais um dia trazer...
Laços que deixam-nos presos nessa jornada
e asas que voam libertas no entardecer.
O equilíbrio que reges a natureza,
desde o princípio dessas terras solitárias.
Anda junto com as alegrias e as tristezas,
que desencadeiam os risos e as lágrimas.
Tão enigmático como na madrugada há se formar
á bruma no horizonte que pasma...
Este que a vê passar,
distante e pálida como se fosse um fantasma.