Uma pena.,
sobre um pergaminho,
doce cena,
palavras de carinho.
Tantas letras se juntam,
em tantas coisas que se fala,
Tantos perguntam,
Tantos se calam...
Um poema,
Um ato escrito,
escrito e reescrito,
como dilema..
com as penas do coração.
Um longo pergaminho,
onde se escreve o amor,
onde se escreve o carinho,
a saudade e sua dor.
Quando uma pena desliza,
sobre o palel amarelado,
as mãos do poeta avisa,
O poema há de ser chorado.
Tanta tristeza tem o poeta,
que ama sem ser correspondido,
Faz a escrita na certa,
ser assim, tão sofrido.
Uma pena...
Negra tinta,
No pergaminho a cena,
Na dela do poeta que pinta.
E por tantos pergaminhos,
escritos sem nenhuma rima,
O coraçao do poeta em espinhos,
mostra que a poesia triste é a sua sina.