Mal
Meus fantasmas voltaram,
E não param de me assombrar,
Nos meus olhos eles encaram,
Prontos para atacar
Mas estou pronta,
É uma luta sem volta,
Eu fui tonta,
E agora estou prestes a ser morta!
Os olhares ameaçadores,
Não param de insinuar,
Somos todos pecadores
Tentando o maldito céu alcançar
As matrizes incertas,
O sangue que corre em minhas veias,
As memórias desertas
Que me levaram a ser imperfeita
As correntes de ferro,
As quais me pressionam abruptamente,
Estou construindo meu próprio cemitério,
Protegido pelas mais perigosas serpentes
Minha alma está corrompida,
Pelo sangue sujo que derramei,
E por mais que se cincatrize essas feridas,
Eu falhei.