Mal

Meus fantasmas voltaram,

E não param de me assombrar,

Nos meus olhos eles encaram,

Prontos para atacar

Mas estou pronta,

É uma luta sem volta,

Eu fui tonta,

E agora estou prestes a ser morta!

Os olhares ameaçadores,

Não param de insinuar,

Somos todos pecadores

Tentando o maldito céu alcançar

As matrizes incertas,

O sangue que corre em minhas veias,

As memórias desertas

Que me levaram a ser imperfeita

As correntes de ferro,

As quais me pressionam abruptamente,

Estou construindo meu próprio cemitério,

Protegido pelas mais perigosas serpentes

Minha alma está corrompida,

Pelo sangue sujo que derramei,

E por mais que se cincatrize essas feridas,

Eu falhei.

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 20/03/2018
Reeditado em 20/03/2018
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