Choro no mar
Choro com lágrimas salgadas
Gritos abafados e famintos
Guerra que não finda
Dor insensível
Sinto vergonha desses líderes desumanos
Entristeço pela minha invalidez humana
Perco a vontade de falar
Esqueço a fé para viver
Entristeço com a vaidade do poder
Natureza humana desintegrada
Esquecendo o valor de cada ser
Individualismo selvagem
Inomináveis excrementos do poder
Ainda há coragem para pedir perdão?
Subjugação pela vaidade
Sujidade escondida no cérebro
Devaneio que sai de castelos
Protegidos com o poder da arma
Sinto perfurar meu corpo com a ordem do sultão
Onipotente que alimenta com o sofrimento inocente
Triste, fecho os olhos para não ver tanta mediocridade
Meditabundo sigo para o exílio em outro mundo