Para Davi, meu Zeus.
Ando dia a dia mais ensimesmado
nos píncaros do meu Olimpo imaginado...
Tenho consciência de certa deidade
em mim, ausente de espantos e milagres.
Perambulo pelo Olimpo da vacuidade
não concreto, nem pedra nem cidade.
O Olimpo das minhas divagações
fixa o beijo gelado de mil invernos
na alma ardente do velho bardo
inconstante...
Bardo e não Deus, por minha essência mundana
sou deidade solitária, mera forma que engana
sem jamais ser real além de sua auto caverna
Ando sendo mito de mim mesmo, nebulosa
entidade, sem rituais nem danças
herói amado pelo amor insuspeito das crianças.
Ando dia a dia mais ensimesmado
nos píncaros do meu Olimpo imaginado...
Tenho consciência de certa deidade
em mim, ausente de espantos e milagres.
Perambulo pelo Olimpo da vacuidade
não concreto, nem pedra nem cidade.
O Olimpo das minhas divagações
fixa o beijo gelado de mil invernos
na alma ardente do velho bardo
inconstante...
Bardo e não Deus, por minha essência mundana
sou deidade solitária, mera forma que engana
sem jamais ser real além de sua auto caverna
Ando sendo mito de mim mesmo, nebulosa
entidade, sem rituais nem danças
herói amado pelo amor insuspeito das crianças.