Até o impossível
Caminhar pela cidade
E tropeçar na vida
Nascida ontem
Ainda rastejante
E muda
E sentir nas curvas
Que recebem
Do crépusculo
O nascer
Poente
E também a morte
Que habita
Os lugares-corpo
A cena-abraço
Eco de voz
De cada instante
E morrer de novo
Mais uma vez
Em segredo
Até o impossível
Acontecer...