Onde foram meus vinte anos?
No presente, quando só, converso comigo mesmo,
Vejo a minha frente todo um passado sem um futuro
Nesse tempo que escorre por entre meus dedos, a esmo...
Já não mais tenho tempo, não mais o controlo,
Como julguei que o fizesse e nem mesmo mais auguro
Fazê-lo nesses momentos finais em que me imolo...
Onde foram meus vinte anos? De novo me pergunto,
Inquirindo-me como o fiz por vezes tantas por toda a vida,
Repetido como se um mantra desconexo, sem assunto...
Ah, meus vinte anos, doces vinte anos tão vividos,
Descobrir as delícias do amor com namoradas queridas
Que partiram e hoje, como eu, se sentem só, perdidos...
Soubesse eu naquele tempo quando tinha vinte anos,
Que hoje, após décadas, ainda me encontraria à procura,
Sem saber até mesmo quem sou, sem fazer planos,
Faria tudo de novo, imortalizando as tantas quimeras,
Amaria mais, muito mais, até chegar às raias da loucura
Perpetuando as cores e olores dessa fugaz primavera...
Riria muito mais junto aos tantos amigos que já partiram,
Restando alguns poucos que ora se mantém distantes,
Trocando os sonhos por rugas de bens que adquiriram...
Só me resta, talvez, de meus vinte anos, essa nostalgia
De querer preservar esse tempo feliz, sonhar como antes
E, entre lágrimas de solidão, cantar meu pranto em poesia...
No presente, quando só, converso comigo mesmo,
Vejo a minha frente todo um passado sem um futuro
Nesse tempo que escorre por entre meus dedos, a esmo...
Já não mais tenho tempo, não mais o controlo,
Como julguei que o fizesse e nem mesmo mais auguro
Fazê-lo nesses momentos finais em que me imolo...
Onde foram meus vinte anos? De novo me pergunto,
Inquirindo-me como o fiz por vezes tantas por toda a vida,
Repetido como se um mantra desconexo, sem assunto...
Ah, meus vinte anos, doces vinte anos tão vividos,
Descobrir as delícias do amor com namoradas queridas
Que partiram e hoje, como eu, se sentem só, perdidos...
Soubesse eu naquele tempo quando tinha vinte anos,
Que hoje, após décadas, ainda me encontraria à procura,
Sem saber até mesmo quem sou, sem fazer planos,
Faria tudo de novo, imortalizando as tantas quimeras,
Amaria mais, muito mais, até chegar às raias da loucura
Perpetuando as cores e olores dessa fugaz primavera...
Riria muito mais junto aos tantos amigos que já partiram,
Restando alguns poucos que ora se mantém distantes,
Trocando os sonhos por rugas de bens que adquiriram...
Só me resta, talvez, de meus vinte anos, essa nostalgia
De querer preservar esse tempo feliz, sonhar como antes
E, entre lágrimas de solidão, cantar meu pranto em poesia...