Saudade
Por que ainda insistes em bater a minha porta
Quando a noite se mostra como madrugada fria,
Quando me acolho e aquieto para meu descanso,
Quando do tudo que vivemos só restou a poesia
E a paz que nela ainda encontro me conforta?...
Por que de novo penetras sob as rotas enxergas
De meus aturdidos pensamentos até então em calma,
Transformando em turbilhão o plácido remanso
Que por poucos instantes repousou em minh´alma
Se de nossos sonhos nem mesmo restaram as vergas?...
Por que de novo te insinuas sob meu puído lençol
Roçando teu corpo nu ao meu, irradiando o calor
De teus seios colados em meu peito agora refeito,
Clamando por mais algumas horas de amor
Que se dissiparão como brumas ao nascer do sol?...
Por que ainda insistes em bater a minha porta
Quando a noite se mostra como madrugada fria,
Quando me acolho e aquieto para meu descanso,
Quando do tudo que vivemos só restou a poesia
E a paz que nela ainda encontro me conforta?...
Por que de novo penetras sob as rotas enxergas
De meus aturdidos pensamentos até então em calma,
Transformando em turbilhão o plácido remanso
Que por poucos instantes repousou em minh´alma
Se de nossos sonhos nem mesmo restaram as vergas?...
Por que de novo te insinuas sob meu puído lençol
Roçando teu corpo nu ao meu, irradiando o calor
De teus seios colados em meu peito agora refeito,
Clamando por mais algumas horas de amor
Que se dissiparão como brumas ao nascer do sol?...
Chego a supor que assim o fazes por pura maldade,
Quando te infiltras a cada noite em minha cama,
Sussurrando em meus ouvidos que não tem mais jeito
Que o triste destino de quem mesmo só ainda ama
É revirar insone em noites vazias sentindo saudade...