POETAR É VIAJAR NO INFINDÁVEL!

Ao escrevermos viajamos no horizonte incomensurável e cooptamos as estrelas que nos orientam sobre a sua infindável permanência solitária e conseguem atrair, eternamente, olhares sequiosos que buscam o seu encantar-se ...

Lançamo-nos ao encontro do belo e, às vezes, de encontro com este belo desejado, lapidamos os viajores incansáveis – portal da alma: olhos –, para não rumarmos noutros buracos negros das visões utópicas... mas eles, pertinazes, insistem na busca e nos remetem à conclusão: é preferível o encontro do que julgamos desencontro e desencanto ao desencontro de nada ter buscado e, conseqüentemente, sem o encanto das descobertas.

Olhos sábios que não se cansam no idílio da busca e, no resultado dos encontros e desencontros, abrem o peito para deixar o coração respirar cândidos versos da alma.

©Balsa Melo

11.08.04

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 28/08/2007
Código do texto: T627641
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.