LAVADOR DO TEMPO
LAVADOR DO TEMPO
Absolto no meu sonho...
Ouvindo os grilos, eu passeava pelos
trilhos da noite, quando me deparei com
o lavador dos astros. N'uma mão, ele
estendia o lençol prata da lua, n'outra
mão, ele segura a barra do sol.
Então ai eu perguntei a ele...
Lavador o que você esta fazendo?
_ Eu estou cobrindo o tempo, com
o lençol prata da lua, amenizando as
sombras e os silêncios da solidão, e
fazendo o reluzir, das estrelas para velas
cintilar, sobre as janelas da sua rua.
_ E essa barra de sol em sua mão...
É pra fazer o que?
_ E para lavar as mazelas da noite passada
... As lagrimas da solidão, a saudade do
coração e o azedume da alvorada.
Com essa barra de sol, eu lavarei...
A fumaça por de trás dos montes,
a poluição do ozônio
a farsa além dos do horizonte
a paixão suja do mundo...
a profunda degradação
e os sonhos dos vagabundos.
Lavarei todas as mentiras,
do principio até aqui,
as promessas sem medidas,
a corda suja da ira...
E essa incoerência sem fim.
O lavador do tempo lavava
todo tempo sem parar
e nisso, lavou o meu sonho
trazendo-me, ao mundo medonho
as horas para o meu acordar.
Antonio Montes
LAVADOR DO TEMPO
Absolto no meu sonho...
Ouvindo os grilos, eu passeava pelos
trilhos da noite, quando me deparei com
o lavador dos astros. N'uma mão, ele
estendia o lençol prata da lua, n'outra
mão, ele segura a barra do sol.
Então ai eu perguntei a ele...
Lavador o que você esta fazendo?
_ Eu estou cobrindo o tempo, com
o lençol prata da lua, amenizando as
sombras e os silêncios da solidão, e
fazendo o reluzir, das estrelas para velas
cintilar, sobre as janelas da sua rua.
_ E essa barra de sol em sua mão...
É pra fazer o que?
_ E para lavar as mazelas da noite passada
... As lagrimas da solidão, a saudade do
coração e o azedume da alvorada.
Com essa barra de sol, eu lavarei...
A fumaça por de trás dos montes,
a poluição do ozônio
a farsa além dos do horizonte
a paixão suja do mundo...
a profunda degradação
e os sonhos dos vagabundos.
Lavarei todas as mentiras,
do principio até aqui,
as promessas sem medidas,
a corda suja da ira...
E essa incoerência sem fim.
O lavador do tempo lavava
todo tempo sem parar
e nisso, lavou o meu sonho
trazendo-me, ao mundo medonho
as horas para o meu acordar.
Antonio Montes