Asas de um anjo

Eu andava pela rua,

Era uma noite escura,

A luz fraca da lua bateu em meu rosto pálido,

Junto a brisa do Orvalho

Quando me peguei a sorrir,

Pairando por aí,

Era você que estava em minha mente

Que mesmo meu descontente,

Me deixava contente,

Sua face que pela tarde vi,

Estava fria e pude ligeiramente sentir,

O quanto eu tinha machucado seu coração,

É que eu te amo,

Mas não posso mais sustentar está ilusão

Você não merece sofrer,

Pois é uma anjo sem asas,

Eu vou aprender a viver sem você,

Volte logo para sua honrosa casa

Respirei e inspirei,

Continuando a estudar,

Cada linha de tua alma,

Que não parava de brilhar,

Fiquei cega,

E não pude mais te ver,

Pois me perdi em seu sorriso lindo,

Mesmo vendo você morrer...

Está na hora de mudar,

Esses ventos fúnebres,

Que insistem em nos magoar,

Deixando-nos deslumbre

Não,

Nunca será apenas uma despedida,

Porque eu juro,

Não há nada pior que ver tua partida

Já é tarde,

E preciso descansar,

São onze da noite

E eu aqui a suspirar,

E essas lembranças que guardei,

Na mente e no coração,

Nos momentos que me exilei,

Fui eu que escolhi essa solidão!

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 09/03/2018
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