O QUE SOU, sutis interrogações.
(Sócrates Di Lima)
O que sou para você?
Alguém?
Um ser qualquer?
Por que,
És refém?
Do que não quer?
E o que importa ser?
ou deixar de ser,
Se o tempo passa,
A saudade escassa,
Já nem lembra mais!
Quem vive de saudade,
é museu!
Mas, o que fazer,
se meu pensamento,
Por mais que eu possa querer,
não é mais meu!
O que sou para você,
Depois do ontem...
e o que serei hoje,
se não chegou o amanhã!
Tenho minhas dúvidas,
até do que eu fui.
E por vezes me surpreendo,
a tudo que eu quis.
Ah! Eu sou o tal!
Aquele cara que um dia a amou,
mas, que o destino letal,
dizimou!?
Ou não!
Seria eu um privilégio,
do que já fui?
Ou um sortilégio,
Do que a vida em mim,
não conclui!
Importa-me saber,
Se existe um lugar,
que você possa querer,
a mim guardar!
Não quero lembranças,
e nenhuma esperança,
quero apenas manter a aliança,
com a vida,
nas chegadas e partidas,
do que a vida me traz.
E se eu acho que não sou,
Não tem problema,
Este é o meu lema,
E assim, sempre trago este tema,
Como um dilema,
de sempre querer sonhar.
Vai-se o tempo tosco,
no meu amanhecer lusco fusco,
E se no seu pensamento ofusco,
desejo louco,,
de não saber.
Incontestes divagações,
tem o seu pensamento agora,
controvérsias propositais,
divergências tais,
Do que fui, sou e serei,
E se assim me submeto,
É porque a vida provou,
que hoje sozinho,
neste meu caminho,
Nada sou!