Registro aqui um poema que não é de minha autoria, mas em virtude do ritmo e cadência dos versos, gosto muito de lê-lo e agora compartilho com os leitores .
Agradeço, desde já, as visitas
Poema
Cortei as pontas da estrela
joguei as cinco no mar
onda que veio repôs
cada qual em seu lugar.
Cortei em duas a estrela,
joguei as bandas no mar
onde que veio rolou
em vez de uma, um par.
Onda que veio não deu
sinal de coisa a acabar:
juntei a estrela comigo
e a faca joguei no mar.
Geir Campos (1924-1999)
Transcrito de Antologia poéticas .