O óbvio

Nenhuma metamorfose

apena o mimetismo

versos repetitivos

só ingerências por osmose

freqüência de motivos

danos com as mesma s causas

ódio, vingança e cobiça,

intervalos com pequenas pausas

divisórias de treliça

todos vêem do outro lado

o tapume é vazado

não existem novas guerras

mudam-se os endereços das disputas

a razão ninguém escuta

o que emperra a terra?

De nós... nós somos o alvo

Não há como se colocar a salvo

Sabemos das causas, e dos resultados.

Quem é o culpado?

O diálogo no mundo é rotineiro

Tudo no mundo já foi visto

Espartano nasce guerreiro

O homem já fez guerra com a cruz de Cristo

Os argumentos são redundantes

Repete-se tudo, e tudo volta a ser como antes

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 07/03/2018
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