O óbvio
Nenhuma metamorfose
apena o mimetismo
versos repetitivos
só ingerências por osmose
freqüência de motivos
danos com as mesma s causas
ódio, vingança e cobiça,
intervalos com pequenas pausas
divisórias de treliça
todos vêem do outro lado
o tapume é vazado
não existem novas guerras
mudam-se os endereços das disputas
a razão ninguém escuta
o que emperra a terra?
De nós... nós somos o alvo
Não há como se colocar a salvo
Sabemos das causas, e dos resultados.
Quem é o culpado?
O diálogo no mundo é rotineiro
Tudo no mundo já foi visto
Espartano nasce guerreiro
O homem já fez guerra com a cruz de Cristo
Os argumentos são redundantes
Repete-se tudo, e tudo volta a ser como antes