CONTANTO
Contanto
Que a sede seja tanta
E o silêncio escasso
Cubra a saliva
No canto da boca
Faça pulsar o coração
E eriçe a pele
Antes do toque
Contanto
Que a sílaba venha
Antes do sangue
Descubra
O gosto estranho das palavras
E refaça a dúvida
Dos instantes únicos
Que ainda estão
Na minha memória