O mistério das coisas
O mistério das coisas, o mistério, acredite
encanta-nos o destino.
Como um poema triste
escrito por doidas mãos em desatino.
Sobre ele há indagares o homem e é normal
o que lhe falta pra vida seres repleta.
Seria à fé essa ave imortal
que de todos males nos liberta?
Querias branca ave da paz ti veres
no céu que negrejas o choro e o pranto.
Voando serena ao anoiteceres
pra despertares à alvorada com o teu canto.
Ave verde da esperança,oh ave,que sofres e dança
em um vasto mundo que sentes à solidão...
Apunhalar-te o peito como uma lança
cravada em silêncio no coração.