Vício


 
O balanço da sombra da ilusão
entrou pelas frestas
depois fugiu de mim, sem avisar,
que ingratidão,
A ilusão não sabe se deixar amar,
Mas sabia que encantava o meu olhar.

 
Agora vago por aí em busca do nada,
Assim é a vida tentando me levar,
Sem olhar para os rastros que irão ficar.

Quando libertamos um grande amor
empurramos a nossa alma para a solidão.

Finda na alma toda a alegria.

 
A sombra, sei, em sua cegueira, se vicia,
Quando lhe toca  até uma suave luz;
Foge, para afundar-se em melancolia.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 03/03/2018
Código do texto: T6269751
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