as veleidades

As veleidades

Ouvido de um velho sábio:

"As veleidades de cada um

Divergem com as parcerias",

Excentricidades veleidosas,

Assumidas em atos, escusos?

Embretados nas serranias…

Para uns, dinheiro fácil,

Aos outros, boa pescaria…

Um malfadado escusado

Em formas erradias…

As veleidades de cada um

Fazem da morte nova vida,

A outro o fim da linha,

Fraca magia…

Do nascer de sol geado

Ao pôr do sol vermelho

Entre eucaliptos eretos

E uma saudade indizível

De cada recomeço…

A veleidade de ter tido

No tempo novo endereço…

Talvez o sonho deixado

Sonhar o tempo inteiro

Que amanhã farás isso,

Mas ainda é cedo?

E se o tempo te roubar

O amanhã de manhã cedo?

Esta vontade hesitante

Deixa correr adiante

A volubilidade carreira…

Amanhã, já estarás maduro

Mas as viagens do futuro

Passaram no ontem medo…

Utopias fazem os dias

Virarem sonhos falidos

Entre vontades vencidas

Pelas dores das idades

Acumuladas em fazimentos

Entre obras de arte, casas,

Arruamentos…

Chegou teu amanhã cedo,

O tempo não te faz medo,

Apenas cansa a vontade

De partir, navegar, amar

O que te fora caro um dia

E se desfez em alegria.

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Enviado por sergio donadio em 03/03/2018
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