Um juíz no forró
Não era ele!
Não, era ele.
Outra pessoa
Outra personalidade.
Quanto é incrível
Os trejeitos de um profissional dentro do seu quadro.
E o quanto é diferente o humano carne e osso.
Ah...mas no forró...
Ele dava um show!
Cortava os quatro cantos do espaço.
Arrastando o solado no gingado de uma ruiva
toda trabalhada nas formas.
O juiz que não era juiz...
Dançou, bebeu, sorriu, pulou, gritou!
Beijou no rosto, na boca, abraçou, arrochou...
Afinal, ele estava num forró arretadíssimo!
E não num tribunal com aquela capa preta imóvel.
Gracy Morais
15.12.16