Amor Profano.

Sob o lençol amassado.

Nossos corpos nu se abraçam.

Se assanha e em mim se enrosca.

Teu aroma me embriaga.

Esse aroma que vem de tua flor.

Na alcova dos deuses.

Profanamos o sagrado.

Com nosso amor insano.

Querubins nos observam.

Testemunhando a luxúria.

De um amor sem limite.

Sou refém desse seu amor.

Prisioneiro neste covil.

Acorrentado a uma paixão.

Me possuí corpo e alma.

Faz de mim o que bem quer

Neste ritual profano.

És devassa e sacana.

Mais ainda és mulher.

Dedicado ao Poeta e a Ciganinha.

Direitos Reservados ao Autor.

Valentim Eccel

Eccel
Enviado por Eccel em 28/02/2018
Reeditado em 22/10/2019
Código do texto: T6267192
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