Amor Profano.
Sob o lençol amassado.
Nossos corpos nu se abraçam.
Se assanha e em mim se enrosca.
Teu aroma me embriaga.
Esse aroma que vem de tua flor.
Na alcova dos deuses.
Profanamos o sagrado.
Com nosso amor insano.
Querubins nos observam.
Testemunhando a luxúria.
De um amor sem limite.
Sou refém desse seu amor.
Prisioneiro neste covil.
Acorrentado a uma paixão.
Me possuí corpo e alma.
Faz de mim o que bem quer
Neste ritual profano.
És devassa e sacana.
Mais ainda és mulher.
Dedicado ao Poeta e a Ciganinha.
Direitos Reservados ao Autor.
Valentim Eccel