RENTE
Penso no labirinto
Que se abre
Me afastando
Da folhagem
Me aproximando
Do musgo e da névoa
Estrelas que se estilhaçam
Sobre nossas cabeças
O papiro ainda em branco
Esperando os rabiscos
Para desovar
O silêncio da carne
À espera do labirinto
Que nos empurra
Ao precipício