MEU BANGALÔ
Do meu bangalô do alto da serra
Vejo o tempo passar
São filmes intermináveis
Onde me perco a pensar
Olho para baixo
Avisto uma linda cachoeira
Com suas águas cristalinas
A se dissipar entre as pedras
Na mata verdejante
Sentindo o frescor da brisa
Eu me pergunto
Será aqui a morada de Deus?
É este o paraíso?
Pois eu me sinto abençoado
Em conviver com a natureza
Ouvir o canto de pássaros
O piar da coruja
Namorar a lua
Olhar no horizonte
E declarar
Moro num cantinho do céu
Onde o céu é mais azul
As nuvens são mais alvas
Com minhas mãos eu agradeço
De construir no pé da serra
Meu humilde bangalô
Valmir Vilmar de Sousa (Veve) 06/07/17