Poesia sem senso

Sou maestro bom demais no concerto

A madeira, eu juro, não vou serrar

meu contrato de trabalho vão cerrar

com a grana levo o carro pro conserto.

Eu sou duro que nem barra de aço

mas nunca perco do humor o senso

e poucos são como eu, diz o censo

e se esquentar com pouco fervo e asso;

E sei que vão me botar no gelo

mas já me acostumei ficar de molho

só quando caio na chuva me molho

mas levo a caipirinha com gelo.

Querem botar no meu pirão a colher

e eu, no caixa deles vou colher;

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 24/02/2018
Reeditado em 25/02/2018
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