Poesia sem senso
Sou maestro bom demais no concerto
A madeira, eu juro, não vou serrar
meu contrato de trabalho vão cerrar
com a grana levo o carro pro conserto.
Eu sou duro que nem barra de aço
mas nunca perco do humor o senso
e poucos são como eu, diz o censo
e se esquentar com pouco fervo e asso;
E sei que vão me botar no gelo
mas já me acostumei ficar de molho
só quando caio na chuva me molho
mas levo a caipirinha com gelo.
Querem botar no meu pirão a colher
e eu, no caixa deles vou colher;
Josérobertopalácio