Caipirinha.
Certo dia conheci uma caipirinha.
Mulher bruta do interior.
Filha da terra e da lua.
Mas de uma beleza incontestável.
E um sorriso encantador.
E um olhar atrevido que me enfeitiçou.
A mais bela flor do campo.
Que desabrochou no jardim da minha vida.
E ao meus olhos encantou.
Sei que és bruta caipirinha.
E tem orgulho de ser o que é.
Que em teu mundo.
Entra só quem tu quer.
Mas tu entrasse em meu mundo.
Arrombaste a porta do meu coração.
Se alojando e fazendo tua morada.
Tatuando a tua imagem.
Nesse coração ferido de paixão.
Acendendo a chama do amor.
Que queima dia e noite nesse peito.
Caipirinha caipirinha.
Essa menina do interior.
Se não for só ilusão.
Será minha maior paixão
Dedicado a Ciganinha
Direitos Reservados ao Autor.
Valentim Eccel