Caipirinha.

Certo dia conheci uma caipirinha.

Mulher bruta do interior.

Filha da terra e da lua.

Mas de uma beleza incontestável.

E um sorriso encantador.

E um olhar atrevido que me enfeitiçou.

A mais bela flor do campo.

Que desabrochou no jardim da minha vida.

E ao meus olhos encantou.

Sei que és bruta caipirinha.

E tem orgulho de ser o que é.

Que em teu mundo.

Entra só quem tu quer.

Mas tu entrasse em meu mundo.

Arrombaste a porta do meu coração.

Se alojando e fazendo tua morada.

Tatuando a tua imagem.

Nesse coração ferido de paixão.

Acendendo a chama do amor.

Que queima dia e noite nesse peito.

Caipirinha caipirinha.

Essa menina do interior.

Se não for só ilusão.

Será minha maior paixão

Dedicado a Ciganinha

Direitos Reservados ao Autor.

Valentim Eccel

Eccel
Enviado por Eccel em 24/02/2018
Reeditado em 08/02/2019
Código do texto: T6263087
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