Sangue de poeta

Um poeta sonha

E no encanto das letras

Fala, canta, grita,

Ele declama sua dor

Ele ama, ele ínsita.

Rimando seus versos

Ele sorri, ele chora,

Ele pede, ele implora,

Ele faz seu presente uma história.

Ele fala de amor

Ele fala de dor

E nos seus versos fala do bem

E no inverso vai mais além.

Fala de um coração sofredor

Fala da perca de um grande amor

Faz a alegria da fala

Pois o poeta não cala.

Põe emoção no que fala

Mesmo calado não cala

Deixa escrita sua fala

E os seus versos por si falam.

Um poeta não quer glórias

Pega papel e caneta

Separa e junta as letras

E faz a história.

Um livro um poema

Ou até mesmo uma palavra

Permanece para sempre jogada no tempo

Como se fosse semente

Tirada do sangue da gente.

Wagner Carneiro Luiz
Enviado por Wagner Carneiro Luiz em 24/02/2018
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