Tento
Olho nas frestas da janela…
Busco um sonho…
Tento colorir o mundo com a alegria da aquarela…
Olho pela fenda da porta…
Busco uma razão…
De lançar meus passos, mesmos trôpegos…
Em direção ao infinito…
E encontrar a mística beleza da vida..
Olho as paredes e me sinto refém…
Prisioneiro contido por algemas de vidros..
Dopado pelo amargo das lágrimas…
Que destrói o viço e aprisiona meu corpo nos lençóis frios da solidão...