PARADIGMA DO TEMPO

Migas do tão esperado tempo...

As folhas pareciam verde no olhar,

Aplausos, agora é que tudo vai andar,

Pequenos focos de esperança,

Azos para se ter confiança,

Palavras talvez confortam...

E acalentam os ânimos,

Onde a dor não se minimiza,

Na incerteza destas não serem cumpridas,

Eis que o tempo revelou-se estranho,

Deram-nos o cálice envenenado,

Lábia de mestre, discurso engravatado,

Falhou-se a primeira tentativa,

Não cumpriu-se o prometido,

Culpado será o tempo, sem tempo,

Tão redudante recurso e frustrante,

Enquanto as lágrimas murcham sorrisos radiantes,

De quem julgou ver o verde entre as folhas...

Mas foram apenas algumas migas,

Lamentam os ventos, pois erraram nas escolhas....

Outros como sempre, nada fazem...

A terra lhes é favorável,

A dor só alguns pertence (...),

Enquanto o tempo se envaidece,

Palavras, são apenas palavras,

E falar bonito nem sempre engana o estômago,

A culpa continua sendo do tempo...

Até que o seu silêncio volta a se expressar (...)

Enquanto isso, há muitas lágrimas para chorar (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 22/02/2018
Código do texto: T6261456
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