Apollo 201

Agora só há seu lençol no varal,

E embaixo do solo,

Ele dorme em seu sono mortal

Ele lutou até o fim,

Mas já estava débil,

E resolveu desistir

Embaixo de lágrimas,

Foi enterrado,

Debaixo da terra,

Triste e sufocado

Sem ar,

Sem vida,

Endurecido feito pedra,

Doeu demais sua partida

Corações quebrados,

Todos estavam cheios de dor

Todos manchados,

Chorando sem cor

Sinos sobre o vento,

Tocavam como um acalento

Mas era tarde,

E foi preciso ele ir...

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 22/02/2018
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