Aridez

Olhos abertos,

Que preferem não ver,

São como os paralelos,

Entre eu e você

Uma poesia,

Uma melodia sem nexo,

Como uma pequena rima,

Algo um tanto complexo

Abneguei-me muitas vezes

Para entender

Abalizei em mim, muitas dores,

Para poder perceber

Há um longo caminho,

Tristonho, sozinho,

Sem rumo ou direção,

Porque são sentimentos débeis,

Que estão em meu coração

Os quais seus olhos negros,

Jamais irão perceber,

Porque eles são genuínos

E andam sozinhos,

Sem nada que há em mim,

Entender...

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 21/02/2018
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