Ventos que sopram
Ventos sopram de mansinho
Refrescando o nosso rosto
Marcado pelo peso
Da nossa insignificância
Rostos caidos
Corpos cansados
Pela labuta diaria
Da nossa desilusão.
Ventos sopram de mansinho
Refrescando a nossa ilusão
De sermos capazes
De mudar o imutável...
Da nossa frustração.
Gilberto Fernandes