Manhã triste

Olhando pela janela está manhã,

Pensando no que já fomos eu estava,

Meu rosto se encontrava emaranhado,

E minha alma côncava

Nada fazia sentido,

Nem o gosto amargo do café,

Minhas pernas estavam fracas,

Porém eu ainda estava em pé

Arranhando minha pele seca,

Machucava-me teu sorriso,

Pois foi em tua pele de areia,

Que encontrei meu paraíso

Bebendo gotas da chuva de prata,

Em noites sombrias,

Amargas,

As quais tentei não viver,

Em um passado triste e monótono,

Sem eu, sem você

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 20/02/2018
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