Fernanda


O Frio...
O livro...
O Licor...
Esquecida no tempo,
minha imagem em andor
ressurgiu em teus olhos
de mel...
de pedidos...
de temor...

Do sofá furta cor
tu me olhas... sozinha.
Ah... que sorte a minha:
Te encontrar
entre o mundo e a cozinha,
depois de noites em pilhas.
Meus versos tolos...
Tuas sapatilhas...
Meu sorriso puro
entre tuas virilhas...

Tua dança.
Minha mão.
Um Pacto.
Um avião.

A noite que não anda.
E o teu nome, que hoje,
fecha a rima
do poema
que escrevo
na varanda.