__________________________TORTA
Cada vez menos frequente,
vejo a multidão,
e vejo navegar a minha célula
- mar em sopro! -
Sabe,
nem sempre estou alegre ou disposta...
(mão ardendo, fui cortar uma fruta, cortei de leve a palma da minha mão...)
Crê?
Arde...
minha carne cedeu ao improviso da lâmina...
Por favor,
não julgue a minha desordem,
não me interrompa a sombra se
tudo o que almeja são apenas campos floridos.
Nasci espinho com pretensão a pétala.
Olhe!
O tempo está nublando!
E o campo em confusão de luzes agoniza entre as nuvens...
Goste de mim assim... também.