______INVASORES DO MEU SILÊNCIO
São uma nação possante,
são insistentes,
acendem suas brasas e eu aqui
- lânguida -
sombra,
no sono à ilha avessa.
São uma gente no comando da chamada
e eu sendo improviso - morta -.
São como feras esfaimadas!
É na agricultura do decesso que habito
- resíduo -
entre todos que não serão futuro.
Despertei com os anjos,
sim,
todos incautos,
com a fúria voraz contra a massa.
Ah, música feral que ouço agora!
Dista o céu!