ECO DE AMOR
NÃO MINTO

Você me beijava pela tarde
na calçada, na rua... Na praça de
uma cidade, com sua vontade nua...
Hoje aquela doce e saudosa vaidade
nos causa, saudade.
N'uma tarde como essa, nos sentimos
os anseios dos beijos, ah arder, nossos
desejos. Ainda hoje, não minto, quando
te sinto ou te vejo, revivo o tremor das
 articulação pelos e dos enredos d'essa
loca paixão. Não minto....
As vontades de bulinar o intimo dos seus
segredos, estão todavia acesas e crepitam
em silencio, internas do peito em fulgor.
Não minto... Paixão amor não sei, não sei...
Mas te pertenço assim como pétalas
pertencem uma formação para formar
o rascunho perfeito da delicadeza de
uma bela flor. Você é uma flor, eu sei,
eu sei, e como beija flor, eu preciso do
seu beijo para ressaltar o nosso amor.
Antonio Montes

 
Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 19/02/2018
Reeditado em 20/02/2018
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