TARDES ROXAS
Ante o cemitério paira
uma multidão de andorinhas
suspensas nos fios
elétricos que atravessam
pelo canto da cerca.
O odor das almas residentes
se instala por toda a vastidão
perfumando as folhas das
palheiras que, por acaso, residem
no velho terreno da baixa.
O sino plange; uma afluência
se dirige à capela. O silêncio se
instala entre as pessoas que se
aglomeram. Ao fundo, o sol
se posta entre duas mangueiras.