Infinitos

Foram-se os infinitos...

Vivendo sonhos

E criando versos,

Versando sem versar.

Mãos vazias e

Pés descalços,

Conduzem ao destino

Em que me encontro.

São tantos infinitos

que insisto, suplico:

Não quero mais versar.

E, sem medo espero...

O caminho por entre

passagens de um abstrato

Violeta qualquer.

Um infinito por vez,

para não viver

nos braços de um destino

onipresente.

***

Este poema pertence ao Fanzine INFINITOS publicado em janeiro de 2018.

Saiba como baixar gratuitamente pelo e-mail: abproducoesart@gmail.com

Fábio Aiolfi
Enviado por Fábio Aiolfi em 18/02/2018
Código do texto: T6257181
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.