Infinitos
Foram-se os infinitos...
Vivendo sonhos
E criando versos,
Versando sem versar.
Mãos vazias e
Pés descalços,
Conduzem ao destino
Em que me encontro.
São tantos infinitos
que insisto, suplico:
Não quero mais versar.
E, sem medo espero...
O caminho por entre
passagens de um abstrato
Violeta qualquer.
Um infinito por vez,
para não viver
nos braços de um destino
onipresente.
***
Este poema pertence ao Fanzine INFINITOS publicado em janeiro de 2018.
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