No sal das águas
 



Borbulhando com as marés
refresco meu corpo e minha alma
Sorrindo ao calor da vida.
Sou a própria poesia,
É no sal das águas do meu paraíso,
que se vão as minhas lágrimas agora esquecidas,
Num mar assim, para que nostalgia?

Neste mar azul sou a viajante mais feliz!
E saber,
Neste planeta eu sou toda liberdade,
Sou o mar, sou a igualdade.

Sou cega às injúrias,
alheia aos seus preconceitos, aqui não tenho idade,
sou mulher, sou criança,
Faço o que tenho direito.

Afogo qualquer tristeza, sem ouvir e sem falar
nada que não seja sobre o mar.
Morreria feliz aqui,
Neste encanto puro e singular.


 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 16/02/2018
Código do texto: T6255078
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