DESIGUAL/DESMEDIDO
Digo que nem sempre
Os últimos serão os primeiros
Meus rabiscos hesitam
Entre o som e o sono
Tentando alcançar
Corações e mentes
Nesse círculo vicioso
Onde não há nada de novo
Que faça acordar o silêncio
A mesmice se impõe
Rasgo a carne
Cuspo as sílabas
E as coisas que se repetem
Carregadas de azuis