Desgoverno
Súditos, nem os versos me são,
Arrepiam quando quero adoçar.
Súbitos, nem os males me são,
Sufocam quando quero respirar.
Mímicos, nem os gestos me são,
Congelam quando quero evaporar.
Cínicos, nem os olhares me são,
Evadem quando quero fulminar.