NO AUGE DO AMOR
NO AUGE DO AMOR
Fernando Alberto Salinas Couto
Naquela praia, hoje vazia,
ficaram doces lembranças
de um amor no seu auge
que nós vivemos um dia,
em nossas velhas andanças,
quando o romance abrange
toda a vida à nossa revelia.
Como num conto de sereia,
perdidos em pleno prazer,
vivemos a louca felicidade.
Os corpos rolando na areia,
se realizavam a nos desfazer
na mais louca sensualidade.
Já não importava o mundo
no qual nós ainda vivíamos.
Só queríamos o amor deter,
com o anseio mais profundo
que até então conhecíamos,
para saber o que seria viver.
RJ – 13/01/18