MEU CASTIGO
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Passo o dia retraído no meu aposento
Engolindo o choro para não te perder
A noite anterior simboliza o tormento
O maior castigo que alguém possa ter
II
Eu não ouço mais aquela sinfonia
O meu café parece estar muito amargo
Coração acelerado em disritmia
Até meu sorriso saiu com embargo
III
Minha língua resolveu ficar ressecada
Mesmo com a chuva torrente molhando
A tristeza ao cume de uma sacada
Igualmente a coruja só observando
IV
Minhas mãos enrijecidas nem mexem mais
O ar que respiro não banha o coração
Minha voz trêmula e rouca quase não sai
Reflexo de toda uma vida de solidão
V
Vivo o dia como se o hoje já tivesse acabado
Buscando harmonia de algo que se perdeu
Manhã e tarde em meu leito amarrotado
Na cela, enclausurado, dentro do meu eu
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Passo o dia retraído no meu aposento
Engolindo o choro para não te perder
A noite anterior simboliza o tormento
O maior castigo que alguém possa ter
II
Eu não ouço mais aquela sinfonia
O meu café parece estar muito amargo
Coração acelerado em disritmia
Até meu sorriso saiu com embargo
III
Minha língua resolveu ficar ressecada
Mesmo com a chuva torrente molhando
A tristeza ao cume de uma sacada
Igualmente a coruja só observando
IV
Minhas mãos enrijecidas nem mexem mais
O ar que respiro não banha o coração
Minha voz trêmula e rouca quase não sai
Reflexo de toda uma vida de solidão
V
Vivo o dia como se o hoje já tivesse acabado
Buscando harmonia de algo que se perdeu
Manhã e tarde em meu leito amarrotado
Na cela, enclausurado, dentro do meu eu