Aos humildes de coração, isentos de soberba

Chegar no alto de uma montanha

Somente com as asas abertas

E a sabedoria do coração esposto.

Lá há um casebre em ruínas

Assolado pelo tempo e pelo vento

Telhas desconjuntadas

Apenas uma escora ao meio.

Assim fazem os humildes de coração

Isentos de soberba

Reconduzem os pés ao chão

E dão nova vida à almas desacreditadas.

Colocam os pés no chão

Daqueles que vivem de sonhos altos demais

E depois, inesperadamente

Pensam em se jogar penhasco abaixo.

Robertson
Enviado por Robertson em 12/02/2018
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