Aos humildes de coração, isentos de soberba
Chegar no alto de uma montanha
Somente com as asas abertas
E a sabedoria do coração esposto.
Lá há um casebre em ruínas
Assolado pelo tempo e pelo vento
Telhas desconjuntadas
Apenas uma escora ao meio.
Assim fazem os humildes de coração
Isentos de soberba
Reconduzem os pés ao chão
E dão nova vida à almas desacreditadas.
Colocam os pés no chão
Daqueles que vivem de sonhos altos demais
E depois, inesperadamente
Pensam em se jogar penhasco abaixo.