Dor da Ausência e do Abandono
Na cama para dois, apenas o vazio,
A ausência de seu calor, de sua presença,
A solidão agora é meu único desafio,
E o silêncio me sufoca com sua sentença.
Os lençóis frios guardam lembranças amargas,
De um amor que se perdeu no tempo,
Os travesseiros testemunham as lágrimas amargas,
E o meu coração se afunda no lamento.
No escuro da noite, a saudade me abraça,
E a dor da separação me consome,
A cama para dois virou uma praça,
Onde reina a tristeza que me consome.
Entre lençóis vazios e a lembrança da sua partida,
Minha alma chora em silêncio, cheia de dor,
Na cama para dois, a solidão é resquício da despedida,
E o desespero me consome a cada dia mais e mais.
No leito que um dia foi nosso refúgio,
Resta agora apenas o eco do meu lamento,
Na cama para dois, só habita o desgosto e o fúnebre arruído,
Do amor que partiu, deixando-me no tormento.