O homem do mar
Na enseada aportou
veio sem avisar
veio de longe
veio do mar!
Veio sem se importar,
com os incrédulos
olhares dos moradores
do lugar
Buscou naquela parada
encontrar o amor
que um dia deixou ali
sem tardar começou
a todos inquirir.
Por onde ele andou
sempre lembrara
do seu grande amor.
Lembranças ele guardara
que o tempo não apagou
Vasculhou cada canto
daquele pacato povoado
pediu ajuda aos ventos
que o fizeram de bom grado
Ao sussurrar o nome dela
O ar por um silvo foi inundado
nenhuma resposta veio
do nome que estava sendo
chamado
Entre pedras e rochedos
procurou com exaustão
Sem nenhum segredo
entoava ali sua sina
numa canção
Acreditavam que a loucura
Tinha ali sua participação
Naquela insana procura
Faltava ao homem a razão
Começaram então a surgir
ondas de inquietação
Nas casas ,velas acesas,
piedosos, faziam a ele
uma oração.
Freneticamente, percorreu
Vielas e cercanias
Não conseguia ele entender
que tal qual uma ventania
pode o amor desaparecer !
Entristecido e solitário
Vai vagando a esmo
na noite vazia
no coração apenas um apelo
e aos seus pés
Somente a areia fria
Sentia em seu peito
a dor da solidão que o engolia
Ansiava por aquele amor
a quem fez juras um dia
Ao longe sombras
e o silêncio em perfeita agonia
Na praia as lágrimas
jaziam da perda que
ele agora sentia
Adentrou na escuridão
Foi desaparecendo, lentamente
Levando com desolação
a imagem de um amor ausente
Veio de longe
Veio do mar...
Foi para longe
Foi para o mar...
Na enseada aportou
veio sem avisar
veio de longe
veio do mar!
Veio sem se importar,
com os incrédulos
olhares dos moradores
do lugar
Buscou naquela parada
encontrar o amor
que um dia deixou ali
sem tardar começou
a todos inquirir.
Por onde ele andou
sempre lembrara
do seu grande amor.
Lembranças ele guardara
que o tempo não apagou
Vasculhou cada canto
daquele pacato povoado
pediu ajuda aos ventos
que o fizeram de bom grado
Ao sussurrar o nome dela
O ar por um silvo foi inundado
nenhuma resposta veio
do nome que estava sendo
chamado
Entre pedras e rochedos
procurou com exaustão
Sem nenhum segredo
entoava ali sua sina
numa canção
Acreditavam que a loucura
Tinha ali sua participação
Naquela insana procura
Faltava ao homem a razão
Começaram então a surgir
ondas de inquietação
Nas casas ,velas acesas,
piedosos, faziam a ele
uma oração.
Freneticamente, percorreu
Vielas e cercanias
Não conseguia ele entender
que tal qual uma ventania
pode o amor desaparecer !
Entristecido e solitário
Vai vagando a esmo
na noite vazia
no coração apenas um apelo
e aos seus pés
Somente a areia fria
Sentia em seu peito
a dor da solidão que o engolia
Ansiava por aquele amor
a quem fez juras um dia
Ao longe sombras
e o silêncio em perfeita agonia
Na praia as lágrimas
jaziam da perda que
ele agora sentia
Adentrou na escuridão
Foi desaparecendo, lentamente
Levando com desolação
a imagem de um amor ausente
Veio de longe
Veio do mar...
Foi para longe
Foi para o mar...